Centenario del Beato Carlo d’Asburgo – l’omaggio di Rio de Janeiro

Oggi la monumentale statua del Cristo Redentore di Rio de Janeiro sarà illuminata con i colori ungheresi, in omaggio al Beato Carlo IV d’Asburgo, re d’Ungheria, in occasione del centenario della sua incoronazione. È un’usanza che la statua sia illuminata in modo speciale per richiamare l’attenzione a eventi e progetti di grande importanza.

 

Ecco la versione italiana del comunicato dell’Arcidiocesi di Rio:

 

Il 30 dicembre a Rio De Janeiro il Cristo Redentore sarà illuminato con i colori della bandiera ungherese, in occasione del centenario dell’incoronazione dell’ultimo re d’Ungheria, il Beato Carlo IV. Nel Brasile, secondo le statistiche, sono almeno 80-100 mila le persone di origini ungheresi e questo evento conferma e rafforza i rapporti tra i due Paesi.

L’evento, promosso dall’Arcivescovado di Rio de Janeiro con la collaborazione dell’Ambasciata d’Ungheria in Brasilia, ricorda la vita del Re Beato Carlo IV, uomo della pace che condannò gli orrori della guerra e cercò di prendere decisioni politiche sempre seguendo la sua fede. Durante il suo regno fu creato il primo ministero sociale in Ungheria.

Il papa San Giovanni Paolo II nel 2004 lo ha beatificato e uno dei miracoli per la beatificazione riguarda il Brasile (una suora polacca la cui gamba si ammalò gravemente, nella sua disperazione pregò a Carlo IV e il giorno seguente guarì completamente).

Si sa che gli ungheresi in Brasile hanno contribuito notevolmente allo sviluppo del nostro Paese e che, come l’Arcivescovado di Rio de Janeiro, anche l’Ungheria si impegna nella difesa dei valori cristiani. Sarà una grande gioia illuminare il Cristo Redentore di rosso, bianco e verde in questo giorno così importante per i nostri fratelli.

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Cristo Redentor iluminado com as cores húngaras

No dia 30 de dezembro, às 20h, o Monumento ao Cristo Redentor será iluminado pelas cores da bandeira da Hungria em homenagem ao centenário da coroação do último rei a governar o país, Carlos IV. Como no Brasil, conforme as estatísticas, residem entre 80 e 100 mil descendentes de húngaros, o colorido especial também reforça a amizade entre os dois países.

A ação, promovida pela Arquidiocese do Rio de Janeiro em parceria com a Embaixada da Hungria, recorda a história do rei Carlos IV — homem da paz, que condenou veementemente os horrores da guerra, durante a Primeira Guerra Mundial, e que buscava colocar sempre a fé antes de suas decisões políticas. Ele, que beatificado pelo Papa João Paulo II em 2004, teve um de seus milagres concebidos no Brasil (uma religiosa polonesa, que sofria de graves problemas nas pernas, que lhes causavam muitas dores, em um momento de desespero, rezou para Carlos IV, e, no dia seguinte, estava completamente curada), estabeleceu o primeiro Ministério da Providência Social na Hungria durante o seu reinado.

— Sabemos que a comunidade húngara no Brasil contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento do nosso país e que, como a Arquidiocese do Rio de Janeiro, a Hungria está comprometida com a defesa dos valores cristãos. Então, será uma alegria iluminar de vermelho, branco e verde o Cristo Redentor, nesta data tão significativa para os nossos irmãos, afirma o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo.

 

Hungria e Cristianismo

A Hungria foi o primeiro país no mundo a criar um departamento específico para lidar com a perseguição dos cristãos. E, durante os mais de mil anos de história, apresentou vários reis santos, como o primero rei da Hungria, fundador do estado húngaro, Santo Estevão — canonizado em 1083.